Vivemos numa sociedade altamente competitiva, com muitas e bruscas mudanças, fortes exigências e grandes desafios. O mais significativo e importante desafio que enfrentamos é a tão discutida e estudada Gestão das Emoções.
Sabemos que o controle das emoções é muito importante tanto para a vida pessoal e profissional de cada ser humano. Conquistar e manter níveis altos de inteligência emocional é uma busca constante nos dias atuais. E o primeiro aspecto relevante desta questão, que é possível treinar e desenvolver a Inteligência Emocional, e para muitos especialistas é mais importante do que o Quociente de Inteligência, o chamado QI
Como é sabido existem vários tipos de inteligência cada uma com sua função e que se complementam. Porém há profundos e consistentes estudos comprovando que o grande diferencial para realização e felicidade do ser humano é quando temos o Quociente de Inteligência Emocional elevado.
O Desafio de Aristóteles nos fala: “Qualquer um pode zangar-se isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa não é fácil”. Aristóteles em Ética a Nicômaco,
Daniel Goleman foi o primeiro a lançar um livro sobre Inteligência Emocional e a chamar atenção sobre o assunto. Segundo Goleman, este tipo de inteligência é a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos, e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos. A Inteligência Emocional abrange cinco áreas específicas, que dizem respeito ao: Autoconsciência ou Autoconhecimento Emocional, que é a capacidade de reconhecer um sentimento quando ele ocorre; o Auto controle ou auto gestão, que é a capacidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os a cada situação e de manter o autocontrole e suportar o turbilhão das emoções. Ser inteligente e sábio na condução da própria vida possibilita dar saltos qualitativos na busca da felicidade. Outra área que abrange a Inteligência Emocional é a Automotivação, que consiste em motivar-se e dirigir as emoções a serviço de um objetivo, mantendo-se focado neste; também a Empatia, e quando falamos em empatia é o mesmo que falarmos em rapport que tem como significado o relacionamento que se mantém com outra pessoa de forma harmoniosa, onde a comunicação verbal ou não verbal entra em ressonância e similaridade; e finalmente a Consciência Social ou sociabilidade que é a habilidade nos relacionamentos interpessoais Socializar-se com as pessoas está além do fato de relacionar-se com elas. A socialização está em entender os sentimentos e comportamentos do outro e agir de forma a interagir com estes sentimentos. “Poder exercer controle sobre as emoções do outro é a essência da arte de relacionar-se”. (GOLEMAN, 1995: 125).
E como podemos potencializar os pilares da Inteligência Emocional e conseguir administrar com eficácia nossas emoções?
Já está comprovado que o Coaching é um processo extraordinário que auxilia as pessoas não só na conquista de seus objetivos e propósitos pessoais e profissionais, como também auxilia a aumentar a sua capacidade de gestão das próprias emoções.
Sabemos que o ser humano é PENSAMENTO, SENTIMENTO E AÇÃO. O processo de coaching, com suas técnicas e metodologia, olha estas informações de forma integral e completa. Pois defende que quanto mais a pessoa se conhece, mais ela pode se curar e potencializar seus resultados.
O Coaching atua proporcionando profundo auto conhecimento, possibilitando ao indivíduo conhecer e entender suas emoções e assim trabalhar para potencializar as emoções benéficas, bem como eliminar aquelas que provocam o desequilíbrio.
Por meio do Coaching de Inteligência Emocional, é possível identificar estes desequilíbrios emocionais, entender suas causas e consequências, e adotar meios e ferramentas efetivas para eliminá-los.
Além disso, com o auxílio do Coaching, a pessoa tem a oportunidade de desenvolver emoções novas e positivas tanto com relação a ela mesma, como também as pessoas à sua volta. E assim obter ganhos expressivos nas relações de trabalho, familiares, afetivas e sociais e, maior autocontrole emocional, para lidar com frustrações, perdas, desafios e momentos de crise.
Como podemos perceber com o Coaching é possível ter Inteligência Emocional, administrando com eficácia emoções e canalizando-as para o bem-estar e felicidade, interferindo de forma positiva em todas esferas da vida para o alcance das metas propostas e resultados positivos.
Por Maria Claudete Becker
Master Coach - Administradora